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Tractebel / UNIOESTE e outras entidades realizaram a soltura de alevinos de jundiás e outras espécies nativas do Rio Iguaçu

Dezenas de pessoas das cidades de Saudade do Iguaçu e Chopinzinho participaram na terça-feira, (14/05) da soltura de oito mil alevinos de jundiás e surubis, no reservatório da Hidrelétrica de Salto Santiago. A soltura foi realizada na comunidade de Quilômetro Seis, interior de Chopinzinho junto ao atracadouro da Balsa que faz à travessia entre Chopinzinho e Porto Barreiro, na localidade de Porto Santana. Estiveram presentes representantes da Tractebel, entre eles o gerente Leocir Scopel, o técnico ambiental da empresa, Anderson Gibate, o professor Robi Bonbardeli, doutor em Engenharia de Pesca pela UNIOESTE, representantes da Prefeitura Municipal de Chopinzinho, o Secretário de Administração André Guidin, a Secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Luci Baraldi, professores e alunos da Casa Familiar Rural de Chopinzinho, moradores da região e representantes da Prefeitura Municipal de Saudade do Iguaçu, Flávio Schablewski, Diretor de Meio Ambiente e Ângela Ruoso Engenheira Agrônoma da Secretaria de Agricultura de Saudade. A proposta da parceria entre a Tractebel e UNIOESTE tem por objetivo principal desenvolver ações para tentar repovoar o lago e preservar cinco espécies endêmicas do Rio Iguaçu, que são jundiás, surubis, bocudos e uma espécie de lambari e outra de mandi pintado, ameaçados de extinção. Em uma fase posterior o projeto tem a finalidade de envolver produtores rurais lindeiros ao reservatório, na criação dessas espécies em tanques, para repovoamento do lago, sendo também uma alternativa de renda aos moradores. O Engenheiro de Pesca Robi Bombardelli explicou que além do produtor não se utilizar de pesca predatória dessas espécies, por possuir o peixe em tanques, o mesmo estaria comercializando diretamente com o projeto parte da produção, que será destinada ao reservatório. “Essa, entretanto, é outra etapa. Inicialmente vamos realizar a soltura de alevinos, desenvolver cursos e palestras em escolas e um trabalho laboratorial de acompanhamento do desenvolvimento dessas espécies, com a criação de um banco genético desses peixes”, disse. Bombardelli afirmou que o projeto está na fase inicial, onde está sendo desenvolvida a tecnologia, que vem sendo testada com alguns produtores rurais que já estão integrados ao projeto. “Depois que tivermos a certeza de que funciona tecnicamente a gente vai transferir isso tudo aos demais produtores”, afirmou. Os alevinos Os alevinos soltos no reservatório são originados de ovas de peixes capturados no próprio lago, que são levados à cidade de Toledo. Lá é feito um controle de cruzamento para garantir a qualidade genética, com aplicação de hormônios para induzir fêmeas soltarem os óvulos e os machos o sêmen. Depois disso é feita a inseminação. Depois que os ovos são cubados e eclodem, os alevinos são conservados por cinco dias e em seguida levados para os tanques de produtores integrados ao projeto, onde são criados até alcançarem o tamanho de aproximadamente 8 a 10 centímetros.
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