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Saudade do Iguaçu em alerta contra a Dengue

               Devido à grande infestação em todo país do mosquito Aedes Aegypty, ocasionado pelas constantes chuvas e temperaturas elevadas no mês de janeiro, foi realizado um monitoramento, chamado Levantamento de Índice (LI), em Saudade do Iguaçu. As ações aconteceram na terceira e quarta semanas de 2019, e o índice de infestação predial por Aedes foi de 4,2%, percentual que coloca o município em estado de alerta, ou seja, sujeito a epidemia.

                       O índice de infestação predial (IIP) é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados. A partir dos indicadores de IIP obtidos, os municípios são classificados de acordo com o risco para desenvolvimento de epidemia, sendo os municípios considerados em condições satisfatórias quando o IIP fica abaixo de 1%, em condição de alerta quando este índice está ente 1 e 3,99% e em risco de desenvolver epidemia quando o índice atinge 4%.

                        Desta maneira, a Secretaria de Saúde de Saudade do Iguaçu, por meio da Vigilância Sanitária, em parceria com os Agentes de Saúde, realizou no dia 28 de janeiro a Operação Pente Fino contra a Dengue. “O nosso principal objetivo é eliminar criadouros, tratar com larviçida depósitos que não podem ser eliminados e orientar a população dos perigos que é esse mosquito. Todos contra a dengue! ”, disse o prefeito municipal Mauro Cenci.

                      O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do Aedes aegypti. “No dia da realização dos trabalhos, foram realizadas 983 visitas em imóveis, sendo 18 tratados com larviçida e 53 imóveis foram encontrados depósitos com larvas de mosquito no qual foram eliminados. Os trabalhos continuam e reforçamos a necessidade de as pessoas cuidarem de seus lotes, não deixando nada que possa acumular água. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe ao setor saúde e seus profissionais”, comentou a secretária de Saúde, Franceli Del Gasperin.

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