Devido a infestação do mosquito Aedes Aegypty ocasionado pelas constantes chuvas e temperaturas elevadas no mês de novembro e em monitoramento feito através do Levantamento de índice (LI) realizado entre 11 e 14 de novembro, onde Saudade do Iguaçu teve um índice de infestação predial por Aedes de 1%, percentual que coloca o município em estado de atenção. O índice de infestação predial (IIP) é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados. A partir dos indicadores de IIP obtidos os municípios são classificados de acordo com o risco para desenvolvimento de epidemia, sendo os municípios considerados em condições satisfatórias quando o IIP fica abaixo de 1%, em condição de alerta quando este índice está entre 1 e 3,99% e em risco de desenvolver epidemia quando o índice atinge 4%.
Sendo esse motivo a Secretaria de Saúde através da equipe de Endemias, com parceria dos Agentes de Saúde realizaram entre os dias 20 de novembro a 06 de dezembro a Operação Pente Fino contra a dengue, com objetivo de eliminar criadouros, tratar com larviçida depósitos que não podem ser eliminados e orientar a população dos perigos que é esse mosquito. Define depósito, todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do Aedes aegypti. Nos dias da realização dos trabalhos, foram realizadas 1480 visitas em imóveis, sendo 23 tratados com larviçida e 29 imóveis foram encontrados depósitos com larvas de mosquito no qual foram eliminados.
Outras atividades realizadas foi a entrega de panfletos, calendários e orientação, feita em todas as salas de aula das escolas Padre Felipe, Sonho Encantado e Creche, explicando e orientando as crianças do perigo que e´ o mosquito Aedes Aegypti, e os cuidados que devemos ter em nossas residências.
A secretaria municipal de saúde informa que os trabalhos continuam, e reforça a necessidade do apoio da população para que cuidem seus lotes, não deixando nada que possa acumular água. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe ao setor saúde e seus profissionais.
