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Analista da Fetaep repassa orientações sobre o crédito fundiário para agricultores

          Na semana passada foi realizado uma importante reunião com agricultores de Saudade do Iguaçu, para o repasse de informações e orientações sobre o programa de crédito fundiário do governo federal. O secretário de Agricultura Jurandir Bitencourt da Silva disse aos agricultores que participaram da palestra que tem o terreno e a documentação em dia e que estão interessados no Credito Fundiário podem procurarem o Sindicato ou na secretaria de agricultura.

             A reunião aconteceu no auditório da Secretaria de Agricultura do município de Saudade do Iguaçu, onde as informações foram repassadas por Mateus Pereira Ramos, analista de projetos de crédito fundiário da FETAEP.

        Ao falar sobre o assunto, o palestrante disse que repassou informações de como funciona o programa, quem pode participar e de que forma os interessados podem ter acesso ao mesmo. “Basicamente nós repassamos todas as informações relativas ao crédito fundiário, como as normas e de que forma os agricultores podem ter acesso ao programa que libera recursos no valor de até 140 mil reais para aquisição de terras com área mínima de três hectares, onde os agricultores terão um prazo de 25 anos para pagamento com carência de três anos, restando 22 anos para pagar o financiamento com parcelas anuais. Caso o agricultor mantenha a regra do programa e siga as orientações, obterá uma bonificação de 20% em cada parcela do financiamento. Outra regra prevista no programa, é a capacidade de geração de renda para sustentar a família, pagar a parcela do financiamento e que possibilite ainda fazer alguns investimentos na propriedade” disse Mateus.

            O analista lembrou ainda que o programa prevê restrições para algumas culturas na propriedade. “No momento da adesão ao programa, o agricultor tem que optar por algumas culturas que gere renda como produção de leite, fruticultura, olericultura, frangos, suínos, peixes e alguma outra atividade de agroindústria. É proibido o uso da propriedade para o plantio de milho, trigo, soja, gado de corte, enfim, atividades que não gerem renda suficiente para pagar o crédito e manter a subsistência da família, tendo em vista o tamanho da propriedade. Também não é permitido que o agricultor arrende a propriedade para outras pessoas”, destacou Mateus.

              Esse programa, de acordo com o analista, é voltado principalmente para aquele trabalhador rural que ainda não tem a sua terra e para aqueles que tem uma propriedade muito pequena e com o passar do tempo à família vai crescendo. Dúvidas e informações sobre o programa, segundo ele, poder ser sanadas junto aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da região.

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